terça-feira, 26 de novembro de 2013

Dia de Ação de Graças

“Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios.” (Sl 103.1-2)

Expressar gratidão não é um costume muito difundido entre nós. Quando temos saúde, quando conseguimos superar as dificuldades e os problemas, em geral, apenas não reclamamos.

Reconhecer as coisas boas que nos acontecem pode ser um estímulo para vivermos cada vez melhor. Quem tem fé agradece a Deus e aos irmãos. E todos, independentemente da fé, podemos fazer do Dia de Ação de Graças, na quarta quinta-feira de novembro, um dia de saborearmos nossas conquistas.


Encontramos relatos de comemorações e festas, expressando a alegria e a gratidão pelas colheitas, desde os povos antigos. Na época medieval, eram organizados festivais da colheita. Porém o Dia de Ação de Graças, propriamente dito, nasceu nos Estados Unidos.
Um grupo de ingleses, fugindo de perseguição religiosa, se estabeleceu nos Estados Unidos, no atual estado de Massachusetts. Passaram por muitas dificuldades pela escassez de recursos e desconhecimento da nova realidade. Aprenderam com os nativos a cultivar a terra, especialmente o cultivo do milho.

Em 1621 fizeram a primeira colheita. E foi abundante. Reuniram-se para agradecer a Deus por esta colheita. Esta celebração se tornou costume e foi se ampliando até ser proclamado o Dia Nacional de Ação de Graças pelo presidente americano George Washington. É celebrado na quarta quinta-feira do mês de novembro.

A instituição do Dia Nacional de Ação de Graças no Brasil se deve, sobretudo, ao embaixador brasileiro Joaquim Nabuco que ao participar, em Washington, da celebração desta festividade, assim se expressou: “Eu quisera que toda a humanidade se unisse, num mesmo dia, para um universal agradecimento a Deus”. O desejo do embaixador de então começou a efetivar-se, no Brasil, com a aprovação, pelo Congresso Nacional, da Lei 781, no governo do Presidente Eurico Gaspar Dutra, que consagrava a última quinta-feira do mês de novembro como o Dia Nacional de Ação de Graças, também aqui entre nós. Mais tarde, em 1966, no governo do Marechal Humberto Castelo Branco, a Lei foi modificada, e ficou estabelecida, para isso, a quinta-feira da quarta semana do mês de novembro de cada ano.
Todo ano, na quarta quinta-feira de novembro, no mundo inteiro se celebra o Dia Nacional de Ação de graças. Certamente, temos muito a agradecer a Deus, pois em nossas vidas muitas graças acontecem, por mais que às vezes as vozes do ceticismo e da desesperança queiram falar mais alto em nós.

Deus, nosso criador, quer que seus filhos e filhas vivam em Paz, como irmãos e irmãs. E diariamente nos supre de toda e qualquer necessidade, pena que muitas vezes nós não sabemos fazer uso das bênçãos imerecidas que Deus derrama sobre nossas vidas.

Precisamos ter consciência que tudo que temos e somos vem de Deus, e nada somos sem
Ter Jesus no coração.

Sejamos agradecidos por tudo que temos e somos diariamente, não somente na quinta-feira da quarta semana de novembro.

Que o Deus poderoso que do nada fez tudo, criando também a nós, nos dê corações agradecidos.


Valdete Gomes

sábado, 23 de novembro de 2013

Jantar de Casais

            Nesta sexta feira 22/11 foi realizado o segundo encontro de casais do ano na nossa congregação. Desta vez foi realizado no prédio da congregação. Contou com a participação de 25 casais (confira as fotos dos participantes abaixo).

            O pastor Samuel Timm dirigiu a palestra, que foi uma continuação da primeira palestra realizada no primeiro encontro no meio do ano. A palestra teve como base o livro "As quatro estações do casamento".

           O jantar foi animando com música ao vivo!

           Foi um belo jantar, com uma palestra muito edificante, o número de casais aumentou desde o primeiro encontro, esperamos que nos próximos mais casais possam participar!

          Agradecemos pela participação de todos!
          Agradecemos os organizadores!
          Agradecemos aos músicos!





























terça-feira, 19 de novembro de 2013

Em Cristo somos dignos diante de Deus Lc 17.1-10


          Jesus neste texto está querendo mostrar que tudo o que fizermos na vida, por melhor que seja, jamais pode ser motivo de orgulho, e não podemos ficar esperando uma recompensa de Deus, como se Ele devesse algo para nós. 

             Isso é duro a nós, ficamos preocupados quando ouvimos isso. Nada merecemos pelo que fazemos por melhor que sejamos. Então surge uma pergunta: “Porque recebemos bênção de Deus?” Deveríamos cumprir toda a lei e ser perfeito, e não conseguimos, consequentemente, deveríamos ser destruídos, pois o salário do pecado é a morte. Mas não acontece assim, estamos aqui, e recebemos muitas coisas de Deus. Então, porque Deus nos dá isso?

         Por que um pai dá as coisas a seus filhos? Pensemos em algo simples, porque o pai alimente, dá roupa, calçado a seu filho? Porque é seu filho. Não é porque o filho tirou nota alta então agora ele vai ganhar um prato de comida, não mesmo. O pai cuida do filho porque é filho.

          Deus é Pai, ele cuida de nós, dá bênçãos a nós, não porque fazemos por merecer, mas porque somos seus filhos. Portanto, sempre que recebemos algo de Deus, sempre que somos abençoados. É novamente Deus mostrando que ama a cada um de nós. Por sermos seus filhos, pois não merecemos nada, somente fazemos o mínimo.

           O que Jesus fala sobre não merecermos nada parece ser duro e preocupante a nós, mas na verdade é puro amor de Deus. O que nos torna dignos de pedirmos a ajuda de Deus? Será que é a nossa bondade, e o nosso agir no mundo? Não! O que nos torna dignos é o que Cristo fez. Pagou nossos pecados, fomos batizados e agora somos filhos de Deus. Ele quer mostrar é que Ele nos faz ser dignos e não nós mesmos. 

          A salvação é o grande exemplo disso. Nenhum de nós por melhor que fosse, poderia ser digno de conquista-la ou recebe-la. Mas Deus fez com que fossemos dignos. Deus quitou a nossa dívida e deu a Salvação, por isso a Bíblia diz: “O justo viverá pela fé”. Deus nos fez justos aos seus olhos, ser justo perante Deus é crer Nele, não é ser bom ou fazer grande coisas, mas é crer. Agora vivemos pela fé, ou seja, com a fé que recebemos de Deus, cremos no seu perdão e no que fez por nós, e é isso que Ele pede para que recebamos a Salvação.


         Em Cristo somos dignos diante de Deus. Dignos de recebermos a Salvação e dignos de sermos abençoados constantemente por Deus. Confiemos e vivamos nessa fé. A fé que Deus exige não tem tamanho, mas apenas fé. Deus não pede a nós grande fé para ser salvos, é isso que Cristo quer mostrar quando fala da fé do tamanho de uma mostarda, ou seja, basta ter fé. Deus pede fé. Isso é crer na Salvação, isso é crer que Deus vai sempre nos ouvir, independentemente de como somos, é a certeza de que sempre nos abençoará, é a certeza de que seremos recebidos no céu, porque Ele nos espera lá. Mesmo na nossa imperfeição, somos dignos diante de Deus, porque Cristo nos fez assim com sua vinda ao mundo, e Deus nos considera assim porque somos seus filhos. Amém.

Marcelo Götz

terça-feira, 12 de novembro de 2013

O Banquete de Deus

            Quando se fala em convite para um grande almoço, para um banquete, a grande maioria das pessoas ficam alegres, pensam em reencontrar os amigos, conversar, se distrair, passar o tempo desfrutando da companhia de pessoas queridas.

            No texto de Mt 22.1-14, um rei preparou um banquete, e convidou muitas pessoas. Entretanto, ninguém foi, alguns até mataram os servos do rei que foram convidá-los. Então o rei resolveu convidar todas as pessoas que seus servos encontrassem na rua. Muitas pessoas foram ao banquete do rei, certamente muitos estavam famintos.

            Jesus diz que assim é o Reino dos Céus, pois foi isso que Deus fez. O banquete significa a vida eterna que Deus oferece. Ele preparou tudo, e convida todas as pessoas para participar. E como podemos perceber em toda a história do povo de Israel, muitas vezes rejeitaram os profetas de Deus, e chegaram a matar muitos deles.

            Hoje em dia, ainda muitas pessoas rejeitam o convite de Deus. Ele chama a todos para receber a Salvação e suas bênçãos, mas muitos se dizem ocupados, cansados, e sem tempo para a Palavra de Deus e para ir à igreja. Não sabem o grandioso banquete que Deus está oferecendo e eles estão perdendo.

            Na continuação do texto, podemos perceber, que nem todos os que foram ao banquete puderam permanecer. Um dos convidados não possuía veste nupcial. Essa veste pertencia ao rei, e era dada na entrada para que a pessoa pudesse permanecer no banquete. Por isso ele foi mandado embora, não quis usar a veste que o rei ofereceu, preferia usar a sua própria veste.

            Assim também é o Reino dos Céus, como Cristo disse: “Nem todos aqueles que me dizem: ‘Senhor, Senhor!’ entrarão no reino dos céus, mas apenas os que fazem a vontade de meu Pai que está nos céus.”, Mt 7.21 e também diz: De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.” Jo 6.40

           Aquele homem queria permanecer no banquete com sua própria roupa, mas isso não era permitido, era preciso usar a roupa que o rei estava oferecendo. Assim também muitos querem entrar no Reino dos Céus com suas vestes, ou seja, acreditam que podem ser salvos por causa da sua aparência, da caridade que fazem, ou por suas obras, colocam toda a sua confiança em si próprios. A Bíblia nos mostra claramente que não é possível entrar assim, é preciso ter o manto da justiça de Cristo. Ele mesmo disse que é preciso fazer a vontade de Deus para entrar no Reino dos Céus, e essa vontade de Deus: que todos creiam em Cristo. Somente assim poderemos ser aceitos no banquete eterno, quando deixamos de confiar em nós mesmos e em nossas obras, e passarmos a confiar somente em Cristo.

           Por isso, ninguém deve se sentir constrangido e achar que não é digno de participar deste banquete. Pois assim como o banquete que o rei preparou, ele dava a roupa necessária para estar lá. Assim também Deus nos torna digno para podermos participar do seu banque. Deus declara digno de estarem neste banquete todos que deixam de lado a confiança em si mesmo e em suas obras, e colocam toda a sua confiança em Cristo.

           Que Deus abençoe a cada um, para que não rejeite o convite de Deus, mas que movidos pelo Espírito Santo possam buscar sempre a Palavra de Deus, receber o perdão dos pecados e o fortalecimento da fé, e assim possam desfrutar do banquete de Deus.  Amém

Pastor Marcelo Götz

terça-feira, 5 de novembro de 2013

PAIS & FILHOS

Uma das maiores alegrias que uma pessoa pode experimentar é a chegada de um filho. Quem já passou por isso certamente cita este fato como um dos momentos mais felizes da sua vida. 

Mas esta relação entre pais e filhos nem sempre é feita só de calmaria e harmonia. Podem haver turbulências, conflitos e desentendimentos ao longo dos anos.

Eu, por exemplo, tenho duas filhas completamente diferentes uma da outra: na organização, nos dons, na ansiedade, no jeito de se vestirem, de se expressarem, no jeito como demonstram seus sentimentos e por aí vai. Então, somos três pessoas diferentes convivendo diariamente e nos relacionando. Como não haver conflitos? Eles existem em todas as famílias, em algumas de uma forma mais acentuada e em outras nem tanto. 

Tenho visto pais que não assumem de fato a sua posição. Pais que não assumem o peso do não, porque acreditem, ele pesa. Pais que não suportam e se entregam à culpa, ou pior, trocam o tempo que deveriam dedicar a seus filhos por presentes e um monte de “sim” que expõem seus filhos a toda sorte de perigos reais. Como então lidar com tudo isso?

A Palavra de Deus orienta os filhos: “Filhos, o dever cristão de vocês é obedecer ao seu pai e à sua mãe, pois isso é certo.” (Ef. 6.1). A Palavra de Deus também orienta os pais: “Pais, não tratem os seus filhos de um jeito que faça com que eles fiquem irritados. Pelo contrário, vocês devem criá-los com a disciplina e os ensinamentos cristãos” (Ef. 6.4). Analisando os textos citados percebemos que a orientação divina em relação a pais e filhos se baseia numa palavra simples: RESPEITO.

Os filhos precisam entender que não podem tratar seus pais de qualquer maneira, mas com respeito e atenção, dessa forma muitos “tombos” poderão ser evitados. Os Pais, por sua vez, precisam estar firmes e em acordo com o que a Palavra diz, para fundamentar seus “nãos” e não se sentirem culpados, pois esta disciplina será fundamental para que a criança cresça sentindo-se segura, amada e cuidada. Mas pais, lembrem-se também que vocês não podem viver em lugar do seu filho, seu filho precisa cair para aprender a se levantar, precisa enfrentar as adversidades para aprender a lidar com elas, não sendo dessa forma, ele será uma pessoa fraca e quando não tiver alguém para resolver os problemas por ele não saberá como agir. Oriente, mas não queira viver por ele!

Por último, mas não menos importante, vem o perdão. Talvez você tenha tido filhos ingratos e desobedientes. Talvez seus pais tenham sido duros por demais com você. Pode ser que a sua consciência te acuse por ter tratado seus pais com desprezo ou por ter sido um pai que não soube agir da maneira certa. Saiba que para qualquer desses casos Deus te concede o perdão. Perdão que liberta, que tira o peso da culpa e nos faz enxergar pai e mãe como pessoas, que podem errar, até quando pensam estar fazendo o certo. Perdão que nos faz amar nossos filhos como pessoas que precisam da nossa oração, do nosso apoio em todos os momentos. Como diz uma famosa frase: “Me ame quando eu menos mereço, pois é quando eu mais preciso.”

Perdoem-se pais e filhos. Amem-se pais e filhos. Pratiquem o respeito mútuo. Reconhecer os próprios erros já é um excelente começo para uma melhor convivência.  Conversem sobre isso, posso lhes assegurar que será uma experiência libertadora. Lembrem-se que em todos os momentos Deus estará pronto a te orientar. Peça a sua ajuda, fale com Ele, ore, Ele é o melhor conselheiro de todos.                     


Verônica Belz