terça-feira, 6 de agosto de 2013

Precisamos uns dos outros

Gálatas 6. 2a – “Ajudem uns aos outros...”

                    
    O texto acima me faz lembrar a história contada por meus pais e meus avós, sobre as grandes dificuldades enfrentadas pela nossa família e por dezenas de outras famílias, quando da sua vinda da Pomerânia para o Brasil.  ( Para conhecer melhor esta história  clique aqui.)
     Naquela época, aqueles imigrantes precisaram se ajudar mutuamente para vencer tamanhas adversidades. Os irmãos e amigos se juntavam e trabalhavam unidos, até que todos conquistassem e desbravassem o seu pedaço de terra, com perseverança, muito trabalho e paciência.  Certamente nada foi fácil.
        Vemos hoje um cenário bastante diferente. As famílias - irmãos, cunhados, sobrinhos, genros... – os colegas de trabalho e até os “amigos”, vivem a máxima: “nem tão longe que precise trazer a mala e nem tão perto que possa vir de pijamas”. As pessoas já não conseguem conviver e se “suportar” mais que um ou dois dias. Trabalhar pelo outro então, nem pensar! Abrir mão de qualquer coisa pelo bem do próximo é travar uma guerra.  Todos mergulhados em seu individualismo, em seu próprio mundo, onde o EU sempre fala mais alto.
             Todos nós queremos ter pessoas em nossas vidas com as quais podemos contar, mas nós precisamos aprender a ser estas pessoas. O nosso maior exemplo é Jesus, que sendo santo, sem pecado, jamais discriminou ou escolheu “uns” em detrimento de “outros”. Ele é o maior professor na arte do acolhimento, da compaixão, do amor. Ele nos amou incondicionalmente, sabendo que jamais conseguiríamos retribuir esse imenso amor.
    Como família, como amigos e como igreja precisamos aprender com Ele, a cada dia um pouco mais, a estender as mãos, a abrir nossos braços, a curvar-nos e nos aproximarmos de TODOS aqueles que carecem do nosso apoio, seja espiritual, afetivo ou material. Aprender a ajudar sem esperar recompensa.
               Deus hoje também te coloca no caminho de outras pessoas para ser alguém com quem contar.  Não desvie o olhar, não atravesse a rua, não vire a cara ou ignore quem quer que seja. Torne-se um instrumento de Deus na sua família, na sua vizinhança, no seu trabalho e aonde Ele te levar.   
          Que você tenha um coração agradecido por cada pessoa que te ajudou nos momentos em que você precisou. Sozinho não chegaria a lugar algum. E não se esqueça que o seu melhor amigo, Jesus, sempre está ao seu lado para te orientar, guiar, amparar e te dar o seu colo sempre, principalmente naqueles momentos em que você sente não ter mais forças para seguir.

                                                                                                                                         Verônica Belz
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