A menina, que havia sido
levada cativa na guerra, deu o testemunho de sua fé para a ‘patroa’. Esta fala para o
seu marido [General Naamã] que em
Israel tinha alguém que poderia providenciar sua cura. Prontamente aquele
general fala com o seu senhor, o rei da Síria, e este envia uma carta ao rei de
Israel nos seguintes termos: “Logo, em
chegando a ti esta carta, saberás que eu te enviei Naamã, meu servo, para que o
cures da sua lepra”. Uma carta simples, direta e objetiva.
Pelos relatos, quando Naamã
foi em busca do profeta em Israel, era um tempo de paz.
O rei de Israel, diante da
carta do rei da Síria, entra em desespero e já alega que aquele estava
procurando um pretexto para romper esse período de paz. Em Israel também tinham vários leprosos. E agora um estrangeiro, sírio, chegava com ordens do seu rei
para que ele o curasse. O desespero do rei de Israel foi tamanho que a notícia
chegou até os ouvidos do profeta Eliseu. E olha que naquela época não existia
face nem outras mídias sociais, sequer rádio ou televisão!
Mas Eliseu ficou sabendo do
problema que o rei enfrentava e entrou em ação. Mandou que encaminhassem a ele o
General Naamã, e que este ficaria sabendo que havia profeta do DEUS verdadeiro
em Israel. Naamã chega com toda sua comitiva à porta da casa do profeta, mas o
profeta sequer vai atende-lo. Apenas manda um empregado dar um recado: “Vai, lava-te sete vezes no Jordão, e a tua
carne será restaurada, e ficarás limpo”. Naamã muito se decepciona e se
indigna. Banhar-se no Rio Jordão?!! Os rios de Damasco não eram muito melhores
que o Jordão!... Ele, decepcionado, resolve voltar para seu país. [E como ficaria a situação
da menina que fez ele, um general do exército da Síria, empenhar-se em uma
viagem dessa totalmente frustrada?].
Naamã trazia em sua comitiva
aproximadamente 350 Kg de prata e uns 70 kg de ouro. Se o profeta tivesse
pedido toda essa riqueza em troca de restabelecer sua saúde, Naamã fatalmente
aceitaria. Mas o profeta apenas manda ele se lavar sete vezes no rio Jordão.
Não fossem os sábios conselhos de seus fiéis servidores, que o convencem de que
o que o profeta pediu era tão simples, que não havia motivos para que ele não
experimentasse, Naamã teria voltado doente. Entretanto Naamã aceita os
conselhos e acata a ordem do profeta; desce a lavar-se no rio Jordão. Uma vez,
...duas vezes, ...três vezes, ...quatro vezes, ...cinco vezes, ...seis vezes, e
na sétima vez que ele se lavou, quando saiu estava curado. O milagre tinha
acontecido!
Naamã foi curado de graça. Ele
apenas acreditou. Primeiro no testemunho da menina escrava, que servia sua
mulher. Depois [ainda que relutante, mas convencido pelos seus amigos] nas
palavras do profeta e foi banhar-se no rio Jordão. E o resultado foi
surpreendente. Ficou livre de uma doença que não tinha cura.
Jesus, na cruz do calvário, derramou
o seu precioso sangue para perdoar os meus e os seus pecados. Ele sofreu em
nosso lugar. E assim, como no Jordão Naamã encontrou a cura para a sua lepra, em Jesus
encontramos a cura para os nossos pecado. O sangue de Jesus nos purifica de
todo o pecado. Ele nos da paz, vida e salvação. Não precisas de ouro, de prata,
de dinheiro nenhum. A salvação do
pecador é de graça. Jesus conquistou-a na cruz. É só você crer nesse perdão
maravilhoso, que Jesus tem para te oferecer.
E assim como a menina
escrava, também precisamos testemunhar àqueles que ainda não tem esse perdão, e
que ainda carecem do milagre da salvação em suas vidas. Quão feliz Naamã voltou
para sua casa, louvando e glorificando o Deus de Israel. Quão feliz é aquele
pecador que, em Jesus, encontra o consolo, a paz e a salvação eterna.
Erlinete Potin