18º
Domingo após Pentecostes – 22 de Setembro de 2013
Jesus
contou a parábola do administrador infiel em Lucas 16. 1-13. O homem rico da
parábola “ouviu coisas a respeito do seu administrador”. Ele enganava o patrão
e prejudicava as pessoas. Ele foi chamado para prestar contas de sua
administração. O patrão foi taxativo quando lhe avisa que não poderia mais
continuar na sua função.
Mas
o interessante da história é que o patrão não o expõe, nem o humilha diante dos
outros.
O
administrador infiel ainda se sente livre. Ele procura corrigir as contas
superfaturadas com alguns devedores. O patrão o elogia.
Mas
o problema é que ele está preocupado com a vida terrena apenas. Ele quer
continuar com as mãos limpas e manter o “status” de homem que vive dentro dos
padrões de classe média. Ele diz: “Trabalhar na terra não posso e de mendigar
tenho vergonha.” Ele quer manter as aparências, e “ficar bem na fita” diante
dos outros.
Sim,
ele se contaminou com as coisas terrenas. Nelas se apegou. Não consegue pensar
em outra direção. Honestidade, decência, integridade, amor ao próximo não fazem
parte de seus pensamentos.
Ele
está afastado dos verdadeiros valores.
O
patrão está advertindo
A
advertência é séria. Muito séria!
Ela
serve para mim. E para você.
A
Bíblia diz que “as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos
consumidos, porque as suas misericórdias não tem fim; renovam-se a cada manhã.”
(Lamentações de Jeremias 3.22,23)
Deus
mostrou toda a sua misericórdia em Cristo, que cumpriu a lei em nosso lugar e
venceu as tentações. Vencedor, Cristo nos reconcilia com o Pai celestial.
Em
Cristo a nossa vida se renova. Através dele e bem fundamentados nos seus
ensinamentos conseguimos voltar os nossos pensamentos para as coisas celestes
que são eternas. Avaliamos melhor os princípios de adoração a Deus e de amor ao
próximo. Deus não olha para as aparências, e sim, para o coração.
Que
Deus nos dê muita sabedoria para buscarmos os valores eternos para nossa vida.
Amém.
Pastor Samuel Timm