terça-feira, 24 de setembro de 2013

Deus é muito bom!

18º Domingo após Pentecostes – 22 de Setembro de 2013

Jesus contou a parábola do administrador infiel em Lucas 16. 1-13. O homem rico da parábola “ouviu coisas a respeito do seu administrador”. Ele enganava o patrão e prejudicava as pessoas. Ele foi chamado para prestar contas de sua administração. O patrão foi taxativo quando lhe avisa que não poderia mais continuar na sua função.
Mas o interessante da história é que o patrão não o expõe, nem o humilha diante dos outros.
O administrador infiel ainda se sente livre. Ele procura corrigir as contas superfaturadas com alguns devedores. O patrão o elogia.
Mas o problema é que ele está preocupado com a vida terrena apenas. Ele quer continuar com as mãos limpas e manter o “status” de homem que vive dentro dos padrões de classe média. Ele diz: “Trabalhar na terra não posso e de mendigar tenho vergonha.” Ele quer manter as aparências, e “ficar bem na fita” diante dos outros.
Sim, ele se contaminou com as coisas terrenas. Nelas se apegou. Não consegue pensar em outra direção. Honestidade, decência, integridade, amor ao próximo não fazem parte de seus pensamentos.
Ele está afastado dos verdadeiros valores.
O patrão está advertindo
A advertência é séria. Muito séria!
Ela serve para mim. E para você.
A Bíblia diz que “as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não tem fim; renovam-se a cada manhã.” (Lamentações de Jeremias 3.22,23)
Deus mostrou toda a sua misericórdia em Cristo, que cumpriu a lei em nosso lugar e venceu as tentações. Vencedor, Cristo nos reconcilia com o Pai celestial.
Em Cristo a nossa vida se renova. Através dele e bem fundamentados nos seus ensinamentos conseguimos voltar os nossos pensamentos para as coisas celestes que são eternas. Avaliamos melhor os princípios de adoração a Deus e de amor ao próximo. Deus não olha para as aparências, e sim, para o coração.
Que Deus nos dê muita sabedoria para buscarmos os valores eternos para nossa vida.

Amém.

Pastor Samuel Timm

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Para um pouco e ore

            Estamos numa época em que as pessoas dizem ter pouco tempo. Ninguém tem tempo para nada, o tempo é escaço. É muito comum ouvirmos adultos falar: "eu não tenho tempo". O que me assustou a uns dias, foi uma criança dizer: "eu não tenho tempo". Isso reflete os pais, quando os pais estão a todo momento dizendo eu não tenho tempo, consequentemente a criança vai dizer o mesmo e tudo vira correria e desorganização.
         
        Na verdade temos muito tempo. E usamos para o que julgamos importante. Por isso precisamos ver quais são as nossas prioridades para termos tempo para o que de fato é importante, do contrário ficaremos correndo todos os dias para nada, pois não demos atenção ao que de fato era importante, e quando vemos os anos passaram, e as coisas se tornaram frias e "tirar um tempo" pode não resolver mais.

             Por isso nessa correria toda lembremos de dar atenção à família, antes que o relacionamento fique como se fossem desconhecidos, "cada um no seu canto", lembremos de ter um tempo para a leitura da Palavra, e para a oração, para que também não esqueçamos que podemos sempre conversar com nosso Pai. Não "tirar um tempo" mas reservar um tempo para o que temos de mais precioso e mais importante. Ainda lembremos: o tempo é um presente de Deus, usemos de forma correta. "Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio." (Sl 90.12)

           Temos muitas coisas para fazer? Lutero certa vez disse que quanto mais tarefas temos para fazer, mais motivos temos para orar. Vamos para um pouco nessa correria toda e vamos orar? Vamos tirar um tempo para Palavra e para a família? Isso é o que Deus deu de mais importante para nós. Oremos, conversemos com o Pai, contemos as nossas angústias, as nossas dificuldades, as nossas tarefas e peçamos a sua ajuda, não somos nada sozinhos, precisamos Dele guiando e ajudando sempre. Oremos sempre! Amém.

Pastor Marcelo Götz

              

terça-feira, 10 de setembro de 2013

O Bom Samaritano

       No texto de Lucas 10.25-37, nos deparamos com a seguinte situação: Um interprete da lei, põe Jesus à prova perguntando-lhe como fazer para herdar a vida eterna. Jesus como um bom mestre, pergunta como ele interpreta o que está escrito na Lei. Então a isto ele responde “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo teu entendimento e amarás a teu próximo como a ti mesmo”. E Jesus respondeu que estava correto e disse-lhe: proceda de igual forma e viverás. Porém este não sabia quem era seu próximo a quem a lei se referia, pois para ele o seu próximo seria alguém da sua família.

Aqui está a real dificuldade, pois o saber e o fazer são duas coisas bem diferentes.
 
Então Jesus seguiu lhe dizendo: Certo homem descia de Jerusalém para Jericó, quando caiu nas mãos de ladrões os quais além de roubarem tudo, lhe causaram muitos ferimentos e o deixaram só como semimorto. Casualmente, descia um sacerdote pela mesma estrada e vendo-o passou de largo. Também passou um levita este também se apressou pelo lado oposto.

Estes dois homens pertenciam a lideres do povo, ou seja, os quais se suponha que ensinavam e praticavam os ofício da misericórdia e benignidade com todas as pessoas. Este mesmo espírito está hoje em toda parte da terra.

Certo samaritano passando por ali e teve compaixão do pobre homem, ferido. Cuidou dos seus ferimentos os lavando com vinho e azeite. Depois o colocou em cima do seu animal  e o levou para hospedaria. O qual no dia seguinte deixou pago todas as despesas.

O nosso bom samaritano é Jesus Cristo o qual teve compaixão de nós. Cuidou de nós, pagou pela nossa restauração completa, a qual iremos receber no último dia quando ressuscitarmos e formos em perfeição para junto Dele. E a cada vez que nos chegamos até ele por meio de sua palavra ou indo até a santa ceia a nossa fé em Cristo é fortalecida. Amém.


Victória Götz

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Porta-joias Jesus

Jesus, nosso melhor amigo, no período do seu ministério aqui neste mundo, onde atuou ativamente por 3 anos, ensinou a humanidade a orar, deixou as mais lindas parábolas e sermões.

Em um de seus sermões quando falou sobre o tesouro terreno e o tesouro celestial, disse que “Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (MT. 6.21).

Que belas palavras estas de Jesus, não é mesmo? Onde é que estamos depositando o nosso tesouro? Será nos amuletos? Será nas falsas crenças? Será nos bens materiais?
Jesus é o melhor porta-joias que existe. Ele é seguro, confiável, não cobra nenhuma taxa para proteger e fazer a guarda do tesouro. Pare e pense, onde é que você está depositando o seu tesouro?

Se o seu tesouro, ou seja, o seu coração estiver depositado no porta-joias que é Jesus, não precisa temer, pois este porta-joias é o mais seguro que existe, podem vir as turbulências, as adversidades, os assaltos da vida, em fim, nada pode arrombar ou destruir este porta-joias  e quando achares que o porta-joias está sendo destruído, Jesus novamente ensina, utilizando-se de parábola, e diz em Lucas 18. 27 “Os impossíveis para os homens são possíveis para Deus”.

Que belas palavras estas de Jesus, quando achamos que tudo está perdido, que chegamos no limite, que nada mais é possível, e que perdemos todas as nossas forças, Jesus nos diz que para Deus é possível. Deus tudo fez do nada, para Ele nada é impossível. Tudo é possível ao tempo e ao modo de Deus.

Tendo como porta-joias Jesus Cristo e confiando que em Deus nada é impossível, podemos dizer com o apóstolo Paulo que “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fl. 4.13). É de Deus que vem a nossa força, é Ele que nos dá sustentação para enfrentarmos a mais pesada cruz.

Jesus para ser vitorioso teve que ir até o fundo do poço, teve que amargar a mais terrível das dores, a morte de cruz, derramando sangue em nosso favor, por amor a nós, e assim garantir vida eterna à todos que depositaram  nEle toda confiança.

Valdete Gomes